Assim como foi feito com os proprietários de veículos, o governo de Brasília tenta evitar a burocracia e resolver, na câmara de conciliação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, a situação dos donos de restaurantes afetados pela queda do viaduto na Galeria dos Estados.
O pagamento pelos danos materiais deverá ser feito por reconhecimento de dívida, e não por precatórios, o que dará celeridade ao processo. A Churrascaria Floresta e o restaurante Nosso Lar poderão ser realocados para que voltem a funcionar.
“Entendemos que o pagamento, se feito por precatórios e envolver conflito judicial, pode demorar muito”, justificou o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio. “Estamos trabalhando, por determinação do governador, para ofertar um espaço a eles, provavelmente na Rodoviária do Plano Piloto”, acrescentou.
Esse foi o encaminhamento da reunião de representantes do governo com os donos dos estabelecimentos, nesta terça-feira (27), no Palácio do Buriti. Além de Sampaio, participaram a procuradora-geral do DF, Paola Aires, e o procurador que ficará responsável pelo caso, Ernani Teixeira de Souza.
Os comerciantes aprovaram as propostas do Executivo local. “Acredito ser uma medida inovadora em Brasília. Saio daqui positivamente surpreendida com o desenrolar dos fatos, com o coração mais sereno”, disse Maria de Jesus Miranda, dona da Churrascaria Floresta.
Maria de Jesus estava acompanhada do marido, Joaquim Miranda. O presidente da Associação de Cidadãos da Galeria dos Estados, Gabriel Melo, e Nilo Alfredo Moroni, irmão do proprietário do restaurante Nosso Lar, também compareceram ao encontro.