O ex-ministro Aldo Rebelo assinou ficha hoje no Partido Socialista Brasileiro (PSB), defendendo um projeto de união nacional em seu discurso de saudação aos novos correligionários. Na sua fala lembrou seus 40 anos de atuação no Partido Comunista do Brasil, destacando que no PCdoB aprendeu a fazer a boa política, educou-se na disciplina partidária e fez parte de lutas pela redemocratização e de reconstrução política do Brasil a partir de 1977, quando ingressou nas fileiras de seu antigo partido.
Num discurso de cunho programático, com enfoque nacionalista, Rebelo disse que o PSB é uma corrente com condições de integrar e, eventualmente, liderar um projeto de esquerda para retomar o desenvolvimento do País. Sua fala empolgou parte da assistência que, ao final, entre aplausos gritaram “presidente”. Como se recorda, há especulações de que seu nome estaria cogitado para integrar uma chapa presidencial nas eleições de 2018.
Aldo Rebelo, falando aos jornalistas, lembrou que o PSB é um partido de ponta no cenário político, com 36 deputados, três senadores e três governadores, além de parlamentares estaduais e municipais e grande número de prefeitos, muitos de cidades importante do País.
Sua ficha foi abonada pelo presidente nacional do PSB, José Roberto Siqueira Barros, e pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França, que é presidente regional do partido na base eleitoral de Rebelo.
Com mais de 200 pessoas reunias no Salão Vermelho do Hotel Nacional, em Brasília, a cerimônia contou com a presença de quatro embaixadores de países do Oriente Médio, parlamentares do PSB e amigos do PCdoB. Dentre os presentes, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e o ex-governador do Espírito Santo, José Renato Casagrande.