Eliseu Padilha (PMDB) é o atual ministro-chefe da Casa Civil, nomeado pelo presidente Michel Temer no dia 12 de maio de 2016. Desde o início do governo, diz-se que Padilha é um dos nomes mais próximos do presidente da República na Esplanada dos Ministérios—um dos “três mosqueteiros” de Michel, junto com Moreira Franco e, antes que este deixasse o cargo, Geddel Vieira Lima.
Padilha também foi ministro dos Transportes no governo de Fernando Henrique Cardoso e ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil no de Dilma Rousseff.
Foi o primeiro aliado a pedir demissão do governo Dilma após a abertura do processo de impeachment. O motivo teria sido a retirada pela presidente de um nome indicado por Padilha para uma diretoria na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O episódio é mencionado por Michel Temer em sua carta-desabafo a Dilma Rousseff.
Eliseu Padilha também tem problemas com a Operação Lava-Jato. Quando Padilha entrou em conflito com o então Advogado-Geral da União, Fábio Medina Osório, este, ao ser demitido, afirmou que o chefe da Casa Civil queria abafar a operação. Também foi citado 45 vezes na delação premiada de Claudio Mello Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, como operador de propinas e representante de Michel Temer.
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Padilha também foi denunciado ao STF pelo PGR Rodrigo Janot, sendo um dos nomes citados na lista de Fachin.
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Atualizado em 03/09/2017.