O ex-governador e senador baiano, Jaques Wagner, vai dizer ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não pretende ocupar cargo em nenhum dos ministérios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O argumento que pretende usar é de que se virasse ministro teria que se dedicar aos desafios da pasta e estaria longe do embate diário do Presidente Lula no Palácio do Planalto.
Cotado para assumir um ministério importante – o Itamaraty era a maior aposta-, Wagner prefere ficar próximo ao presidente Lula. Um desafio como o Ministério das Relações Exteriores o afastaria do seu propósito. No Senado, ele pode atuar como líder do governo no Congresso ou no próprio Senado, cargos que o aproximariam do Planalto. O que está claro, no entanto, é que Wagner não está em busca de cargos. Mas sim de estar muito próximo ao Presidente da República como fez durante a campanha eleitoral.
A Bahia foi um dos estados que deu ao presidente uma das maiores vitórias na eleição, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Com a decisão de Jaques Wagner, as ações na bolsa das apostas de Rui Costa, ex-governador da Bahia, estão em alta. Ele deverá representar o povo baiano em um ministério importante do Governo de Lula.