Está previsto para essa sexta-feira o desembarque da carga das duas milhões de doses da vacinas adquirdas pelo Brasil à Índia. São aquelas que deveriam ser trazidas por um avião fretado pelo governo federal que acabou não decolando, há dias. Serão destinadas à Fiocruz, no Rio, e vêm somar-se às que já chegaram e já imunizaram em torno de 100 mil pessoas.
Em várias cidades há acusações e denúncias de que pessoas fora do grupo previsto — profissionais de saúde, populações indígenas e pessoas acima de 75 anos internadas em asilos ou casas de saúde — estejam furando a fila da imunização.
Nessa sexta-feira, a Anvisa faz reunião para analisar a concessão de registro da vacina fabricada pela Oxford. Também estará em pauta o segundo pedido do Instituto Butantan para liberação de 4 milhões e 800 mil doses da CoronaVac.
O ministro da Saúde, o general Pazuello, participou na manhã dessa quinta-feira do programa Imuniza SUS. Disse que as negociações para aquisição dos insumos da China para a confecção da vacina estão seguindo e que as doses serão aplicadas no “lugar certo na hora certa”. Depois, à tarde, respondeu ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, sobre a situação de descontrole sanitário em Manaus, com a falta de oxigênio nos hospitais e a consequente morte de infectados pela Covid-19 na capital do Amazonas.
A assessoria de Lula informou que o ex-presidente contraiu a Covid durante sua estada em Cuba, para onde viajou em 21 dezembro para participar das gravações de um documentário sobre a política na América Latina, dirigido pelo cineasta Oliver Stone. Não precisou ser internado e, após quarentena de 14 dias, Luis Inácio recuperou-se.
O governador João Dória convidou os ex-presidentes da República para participarem, no dia próximo dia 25, de evento de promoção da vacinação, em São Paulo. Michel Temer e Fernando Henrique confirmaram presença. Dilma Rousseff e Lula não irão. José Sarney participará de forma remota, pela Inernet. E Fernando Collor agradeceu o convite, dizendo que não poderá comparecer.
Em sua live semanal no Facebook, Jair Bolsonaro defendeu mais uma vez o uso do tal protocolo precoce para o tratamento contra a Covid. E disse que assim como o Brasil precisa da China, a China precisa do Brasil. Segundo ele, em Portugal morreram nos últmos dias, proporcionalmente, mais pessoas que no Brasil. Aproveitou para refazer sua afirmação do início da semana, quando disse que as Forças Armadas é que decidem sobre o Brasil viver em democracia ou sob ditadura. Agora, ao lado do seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, falou que “Graças a Deus aqui no Brasil nós temos Forças Amadas comprometidas com a democracia e com a liberdade”.
O número de mortos pela Covid no Brasil já soma 214 mil.