Fenemê fecha a venda de 1.000 caminhões elétricos brasileiros

O mundo do combustível fóssil, como anunciam as grandes montadoras da Europa, está com os dias contados. No Brasil, veículos movidos à eletricidade viraram realidade

Os caminhões elétricos da FNM começam a rodar. O começo do fim do combustível fóssil

A Ambev fechou a compra de 1.000 caminhões elétricos da Fábrica Nacional de Mobilidade, a Fenemê gaúcha. O negócio foi anunciado pelo vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da empresa de bebidas, Rodrigo Figueiredo, que vai adquirir os produtos fabricados pela FNM/Agrale, de Caxias do Sul.

Os veículos vão integrar uma frota de 5.300 caminhões e vans elétricos, como plano da empresa de ter metade de sua frota com motores elétricos até 2023, segundo informou a Ambev à agência de notícias inglesa Reuters. O valor do investimento não foi revelado, mas o executivo disse que o projeto é “viável economicamente devido ao menor custo de energia e manutenção dos carros”. Segundo a empresa, os caminhões podem reduzir a emissão de CO² em 126 mil quilos por ano.

Anitcolisão 

Os carros irão rodar inicialmente no Rio de Janeiro, com autonomia de 100 km por carga da bateria. Os caminhões terão também um dispositivo anticolisão, com inteligência artificial e câmeras integradas. Segundo Figueiredo, “as parcerias resultaram em um veículo com tecnologia de ponta que, agora, poderá ser exportado para outros países e para outras empresas”.

Os caminhões têm motores da europeia Danfloss, baterias da norte-americana Octillion e baús da Randon, de Caxias do Sul. As duas fabricantes dos componentes estão em vias de instalar plantas no Rio Grande do Sul para produzir os motores e baterias no Brasil.

Deixe seu comentário