Depois das festas de Natal e da virada do ano, o país volta a encarar a sua dura realidade. O tempo de folga fica para trás e agora chega a hora de enfrentar novamente os principais problemas de 2020: o dilema da pandemia, as dificuldades na Economia, o desacerto dos governantes etc.
Nesse domingo, sob o sol da manhã de Brasília, um pequeno grupo de fãs de Jair Bolsonaro retornou à Praça dos Três Poderes. Foram manifestar apoio à sua maneira de governar e, com faixas e cartazes, dizer o que desejam para o futuro do Brasil: intervenção militar, o fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional.
Também no domingo, em frente à rampa do Palácio Planalto e debaixo de chuva, outro pequeno grupo, de opositores, retomou a rotina de protestar contra Jair Bolsonaro. Querem melhores políticas para o meio-ambiente, medidas adequadas para encarar a pandemia da Covid e a Economia, além de considerar seu governo um desgoverno. Pedem seu impeachment.
Em várias cidades, os novos prefeitos começam a ver os desafios que encontram no início de seus mandatos.
Famílias que foram descansar longe casa nesse perídodo — nas praias ou no interior — agora fazem viagem de volta às suas cidades e à luta do dia-a-dia.
Está previsto que nessa segunda-feira, até o senhor que preside a República — após dias de folga no litoral paulista — reassuma suas funções em Brasília.
Em suas férias, Bolsonaro participou de várias perfomances: jogou-se nas águas salgadas de Praia Grande e nadou até onde já o aguardavam alguns de seus admiradores. Desqualificou adversários, provocou aglomerações, fez selfies, mandou video-lives nas redes sociais da Internet, foi pescar, participou de enterro e navegou em alto mar disputando velocidade com golfinhos.
O número de mortos pela Covid no Brasil deve superar em breves dias a marca de 200 mil.
