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Eduardo Leite, a última alternativa à polarização?
Enquanto a polarização entre os extremos vai se consolidando, escasseiam tempo e espaço para um moderado desconhecido cravar uma cunha na peleia que interessa mutuamente a bolsonaristas e petistas.
Que falta faz um presidente da República
Os desafios do Brasil eram gigamensos antes do coronavírus. A pandemia, que alcançou o País com a economia em frangalhos, tornou tudo mais difícil. Anticientífico e misólogo, Bolsonaro é o sujeito errado na hora errada para conduzir esta travessia rumo ao século XXI
Covas, Paes e ACM Neto apostam na moderação e rechaçam extremistas
Menos ódio, menos confronto malsão, menos extremismo. Depois de anos sendo conduzidos por extremos que se odeiam, há uma tentativa de volver à moderação, que não significa resignação, mas respeito à tremenda diversidade ideológica que jaz sobre solo brasiliano
Boas e más notícias de uma eleição inacabada
Um punhado de conclusões já foi listado após o primeiro turno das eleições municipais. Bolsonaro acabou, Boulos é o novo líder das esquerdas, o extremismo feneceu, o centro vai predominar. Num país capaz de eleger um outsider e derribar dois presidentes em 25 anos, cedo demais para inferências definitivas
Bolsonaro x PT. Sem alternativa, sobrará a gangorra dos extremos
Alimentando-se mutuamente, petismo e bolsonarismo podem conduzir o País à desgastante luta dos extremos. O poder conferido a um servirá de repasto ao outro. Sem uma alternativa moderada e pacificadora, seremos conduzidos a uma efervescência política paralisante
Os extremistas e os males que eles provocam
O governante moderado lidera uma nação, buscando o apoio da maioria para atender ao máximo os interesses coletivos da cidadania. Precisa da paz social para governar. O governante extremista não dialoga e tenta impor seus propósitos. Vale-se do confronto para governar. Ao persistir elegendo extremistas, o Brasil se afasta cada vez mais da paz social e da convivência pacífica
Em busca do moderado desconhecido
As agitações nas ruas sugerem que rumamos para o estado da arte da polarização radicalizada. Os brasilianos parecem não apreciar a moderação e preferem aglutinar-se em extremos. Neste curso, tanto com a chamada esquerda quanto a chamada direita assumindo o poder em 2023, o Brasil estará rumando para o velho bordão dos economistas: os anos 2020 serão mais uma década perdida