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Uma autocrítica tardia, mas tempestiva!

Democratas em geral desejam um novo modo de conduzir a política com intermediação e valorização institucional, vale dizer, dentro do Estado de Direito. Está nas mãos de Lula esse posicionamento público. Se o fizer, terá votos como o meu

A estridência dos moucos

A predominância de extremos no topo da política brasiliana cerceia o debate e solapa a convivência civilizada. Certezas inabaláveis ensurdecem. Na feira política, ganha quem fala mais alto

A direita que não quer se misturar com “essa laia”

Um dos caminhos da distensão política é espanar os extremos do poder e começar a debater com o mínimo de desprendimento e honestidade sobre como conduzir o Brasil do século XXI ao progresso econômico e social

Bolsonaro um dia passará. Os bolsonaristas ficam

Como o Flautista Mágico, Bolsonaro agrupou e trouxe às ruas criaturas que já existiam. Quando apear do poder, ao contrário do músico, não levará consigo a multidão, que permanecerá radicalizada enquanto o poder estiver nas mãos de um extremo político

Bolsonaro vai tomar “medidas legais” contra o Supremo?

Sem as tropas e sem o apoio do Legislativo, a quem o Executivo vai recorrer para "proteger a Constituição"?

A voz da maioria: Somos Democracia

A estridência dos bolsominios leva muita gente boa e bem informada e bem informada a achar que Bolsonaro tem uma fatia razoável de apoio social - e tem medo de enfrentá-lo, inclusive nos altos escalões do Legislativo e do Judiciário

Eleito com a ajuda do PT, Bolsonaro pode retribuir o apoio

Os erros administrativos e morais do PT foram decisivos para a eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Até aqui, as ações do capitão-mor indicam um governo fraco política e economicamente. Confinado a minorias fanáticas da chamada direita, pode dar espaço para uma aliança oposicionista, onde Lula teria destaque

Democracia disfuncional

Não vai bem uma democracia em que a nação tem que esperar uma mensagem militar para se tranquilizar em relação ao próprio destino

Não há boa fé na América

A política é uma colcha de retalhos. Partidos são fontes de negócios. Hoje, há 33 e daqui a pouco, se não houver um basta, chegarão a 70. O governo vai tocando sua orquestra com seguidas mudanças de músicos, com destaque para generais de grande expressão