Viaduto não será demolido, e estrutura que ficou de pé vai ser reaproveitada

Foto: Renato Araújo/Agência Brasília.

CIBELE MOREIRA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA

Representantes do governo e especialistas se reuniram nesta sexta-feira (2), no Palácio do Buriti, para definir qual será o encaminhamento para a recuperação do viaduto da Galeria dos Estados, onde parte da estrutura desabou em 6 de fevereiro.

Com base nas análises feitas pela Universidade de Brasília (UnB), houve um consenso em aproveitar a estrutura das fundações do viaduto no Eixo Rodoviário e refazer todas as asas dos pilares de sustentação – armação que foi rompida.

Quanto às lajes da parte superior, onde passam os carros, ainda não ficou definida se serão totalmente refeitas ou só recuperadas. Um estudo, levando em conta os custos, será feito para então tomar as medidas cabíveis.

De acordo com o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Márcio Buzar, o projeto para a recuperação das vigas de sustentação será feito pela autarquia, em conjunto com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

A expectativa é que o processo licitatório seja concluído em dois meses. Os recursos para a obra de recuperação e manutenção do viaduto são oriundos da reserva de contingência. São R$ 50 milhões destinados a intervenções emergenciais.

Relatório técnico com as análises e todas as medidas tomadas pelo governo desde o início do acidente será disponibilizado na semana que vem. A previsão é que até o final do ano o viaduto esteja totalmente recuperado.

A demolição e remoção do bloco que caiu ocorreu no último final de semana, 24 e 25 de fevereiro. A quebra da estrutura durou nove horas e 15 minutos ininterruptos, foram cerca de 200 toneladas de entulho retiradas por 46 caminhões.

O material será reaproveitado pela Novacap para a utilização em meios-fios, tampas de bocas de lobo e outros equipamentos.

Deixe seu comentário