O presidente Jair Bolsonaro chamou a atenção esses dias para a falta que faz um país não acertar contas com seu passado. Tivesse o Brasil promovido um acerto de contas, como fez a África do Sul com o Apartheid, esse sujeito jamais faria a agressão que fez ao presidente da OAB.
Ele não teria feito a insinuação que fez, pois a verdade já seria conhecida. E no nosso país teríamos experiência semelhante à Argentina, onde 48 ex-militares foram condenados pela ocorrência dos ‘voos da morte’ e outros crimes da ditadura. Aqui, nos decidimos pela conciliação permitiu esse tipo de bandalha.
Neste episódio, chama a atenção o silêncio dos senhores militares, muitos deles sob as ordens do presidente da República. Pois se há ou não fatos desconhecidos sobre a morte do pai do presidente da OAB, os militares deveriam abrir seus arquivos e esclarecer o assunto.
Nesses dias, é estranho o silêncio do diligente Twitter do general Villas Bôas, muito falante em tempos recentes. Até se entende, ele agora é funcionário do falante presidente da República.