AMANDA MARTIMON, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
O Ibram informou que, além do DF, serão aceitos comprovantes de residência de outras unidades da Federação.
As instalações do Hospital Veterinário Público do Distrito Federal foram entregues nesta quinta-feira (5) à organização da sociedade civil que se encarregará da gestão do local.
Os profissionais da Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa) iniciaram os primeiros atendimentos já nesta manhã.
Uma das primeiras pacientes foi a cadela Nega. Ela vivia presa em um lote abandonado no Sol Nascente, em Ceilândia, e foi resgatada em fevereiro. “É o primeiro atendimento dela porque eu só tive condições [financeiras] para a vacina. Aqui em Brasília é muito cara a consulta particular”, contou a tutora da Nega, a dona de casa Michelle Bento da Silva, de 36 anos.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, também esteve na unidade nesta manhã. “O hospital é importante por uma questão de zoonose e também emocional. Sabemos do apego que as pessoas têm com os animais”, disse.
“Esta é uma reivindicação antiga que vai beneficiar a população, especialmente as famílias carentes, que não têm poder aquisitivo e não tinham para onde levar seus animais”, completou Rollemberg.
De acordo com a organização que faz a gestão do espaço, os primeiros dias funcionarão como um teste para avaliar a rotina e definir protocolos. Assim, os horários de atendimento ainda podem ser alterados.
A Anclivepa foi a instituição que melhor pontuou no chamamento público nacional feito pelo governo de Brasília no início deste ano. A entidade tem sede no estado de São Paulo, onde administra outros quatro hospitais públicos veterinários.
A unidade de Brasília, com 540 metros quadrados, fica no Parque Largo do Cortado, em Taguatinga. A estrutura foi construída pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) com recursos de compensação ambiental.
A previsão é que sejam atendidos inicialmente cerca de 30 a 50 animais por dia. A capacidade, porém, é de 400 atendimentos diários, que será alcançada conforme os trabalhos da entidade estejam totalmente consolidados.
São oferecidos serviços gratuitos de clínica, cirurgias, exames laboratoriais e outros tratamentos em cães e gatos, sobretudo pertencentes a famílias de menor renda ou inscritas em programas sociais.
Leia mais em: Agência Brasília