A minha finada mãe dizia que o Brasil vive numa crise eterna. Mas, o sofrido povo brasileiro chegou, enfim, onde não podia se chegar: Jair Bolsonaro, ninguém menos que o presidente da República, se envolve pessoalmente numa campanha contra as instituições democráticas.
A repercussão internacional sinaliza que, o ousado presidente está muito longe de ser um herói, mas apenas rotulado de mais um palhaço ocupando o trono do Arraial do Palácio do Planalto.
Nesse ritmo presidencial, não há frágil democracia que aguente. Os escândalos que pipocam na cara das pessoas, com violência, ironia e frequência, são de tirar o fôlego e o sono de muitos líderes internacionais. Há milhões de cidadãos sérios, honestos e capazes no Brasil.
A vida do brasileiro está cada dia mais difícil, é verdade. O incauto cidadão tem perdido cada vez mais seu poder aquisitivo e a esperança de futuro melhor.
O resultado da administração de Bolsonaro é mergulhar o país na incerteza, no desanimo e na paralisia. O cidadão está tenso, desesperançado e triste. Mortes, desemprego, falências, fome e miséria são as palavras mensageiras da angústia nas manchetes dos noticiários.
Em Washington, o futuro do Brasil não é ainda tema da Casa Branca. As recentes decisões do presidente americano Joe Biden vêm recebendo severas e árduas críticas dos republicanos, de alguns membros do seu partido e da imprensa. É importante destacar que a estratégia de saída do Afeganistão de Biden vem sendo mais pacífica do que a despedida do ex-presidente Donald Trump da Casa Branca.
Ajuda externa
Bolsonaro conta com o espírito do ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, que parece rondar os Três Poderes e da tropa de choque e dos cofres de Trump. Os preparativos paras as eleições no Brasil no ano que vem sendo acompanhados nos subterrâneos e repartições da capital norte-americana. Trump, que quer retornar à Casa Branca em 2025, precisa da vitória do seu companheiro Bolsonaro em 2022.
Bolsonaro confunde as coisas, e delira muito. Diferenças políticas e econômicas são as principais causas da intolerância de um país cada vez mais dividido por conflitos e polarizações. O presidente brasileiro promove o culto ao ódio nas redes sociais. No Brasil, os principais focos de tensão são as disputas políticas, seguidas pelo abismo que separa os ricos dos pobres.
Quanto à inapetência gerencial do atual presidente brasileiro, ela tem sido diagnosticada nos gabinetes do Setor de Embaixadas em Brasília, onde chegam causar alguma preocupação.
Hoje, apesar de todo o tiroteio quem vem recebendo de forma quase ininterrupta e com Luiz Inácio Lula da Silva liderando as pesquisas eleitorais, marqueteiros de Trump apostam que, Bolsonaro está mais perto, e não mais distante, da vitória em 2022. O futuro do Brasil, mesmo o mais próximo, é um ponto de interrogação para autoridades norte-americanas.