Como tudo mundo sabe, em 2016, as campanhas de Donald Trump e Hillary Clinton competiram vigorosamente por um grupo arriscado: eleitores que não gostavam dos dois candidatos, mas estavam dispostos ir às urnas em novembro.
Os analistas políticos os apelidaram de “Double Haters” e, nos últimos dias da corrida presidencial, eles debandaram, em massa, para os braços de Trump.
Este ano, o segmento “Double Haters” pode mais uma vez ter um grande peso na corrida presidencial – no entanto, os eleitores com visões desfavoráveis do marido de Melania Trump e do democrata Joe Biden são um grupo totalmente diferente da última eleição para a Casa Branca.
Os institutos de pesquisas descobriram que eles são jovens progressistas desiludidos que votaram nas primárias do partido democrata para Bernie Sanders (69%).
Muitos não se identificam como democratas, ou o fazem com uma certa trepidação: 52% são independentes, 40% são democratas e 8% são republicanos.
Mas Biden está em uma posição muito mais consolidada com esses “eleitores combativos” do que a ex-primeira dama estava há quatro anos. No documentário da rede Hulu sobre a vida da candidata democrata, Hillary disse “que não entende como os eleitores a odeiam tanto”.
Globe Social Network destaca que os “Double Haters”, que representam 13% dos eleitores, preferem o democrata a Trump 58% a 4%. O restante diz que está votando em outro pretendente ou não tem certeza em quem vai votar.
O candidato republicano, ao que consta, não está apenas concorrendo à reeleição presidencial, mas está lutando para não terminar a sua vida numa prisão de segurança máxima no estado de Nova York.