Onde o buraco é mais embaixo; no Lume, no Padre ou na Lacaria?
A melhor batata é a do Marechal ou do Coronel?
Escondidinho ou Sujinho?
Jogo de Bola é na rua ou no Campinho?
Charm têm Madureira ou a Danusa Leão?
O Sargento Pimenta gera Fogo e Paixão?
Quem anda descalça a Carmelita ou Clarissa?
Insulano pode ser o ‘gentílico’ dos moradores de que áreas do Rio?
Se o Leblon é cercado de água por todos os lados – dois canais, Lagoa e o mar – podemos dizer que é uma ilha na Zona Sul?
Mate, limão, meio a meio, pingado… vai um choro?
Quantas Penhas, Vargens, Cosmos, Coelhos, Engenhos e Rochas têm o Rio?
Se o Dragão Chinês o Alex é Moraes?
Oitis ou Acácias?
A Freguesia dá duas possibilidades?
Quais montanhas têm nomes dados a peças de embarcações?
Sacopenapã é princesinha?
Celacanto provoca maremoto?
Geraldino ou arquibaldo?
O Oswaldo bate em alguém?
Se a boca do Quintino é uva, que sabor tem a Boca do Mato?
Arco é do Teles, da Lapa ou da Velha?
A Praia é de Ipanema ou do Théo-Filho!
Roniquito ou Rony Cócegas?
Doce ou salgado?
Dicró ou Bezerra?
Da feira do Adão ou do Degrau?
Tupi, Turiaçu ou Piraquê.
Não deformam, não soltam as tiras e não têm cheiro…
Do Peixoto, da Glicério ou da Lavradio?
Bip-bip ou Pavão?
Toneleiro, Tonelero, Toneleiros ou Toneleros?
Botânico ou Lage?
Ajuda ou Melvin Jones; Larga ou Floriano?
Rio de Janeiro ou Cidade Maravilhosa?
Carioquices são assim esse imenso cenário, esse turbilhão de luz. São Sebastião só Rio, de janeiro a janeiro, porque em fevereiro eu sambo, em março são águas, em abril as cores do Santo Guerreiro, em maio ensaio, em junho eu canto, em julho me espanto, agosto eu gosto, setembro me enrosco, outubro é próspero, novembro nem lembro que já é quase dezembro.
— Carlos Monteiro é jornalista