A permanência de Donald Trump na Casa Branca está em perigo. E, com ela, toda a estrutura de governos populistas que tomou conta do mapa mundial. O presidente americano está com um pé no cárcere e o outro na reeleição.
Para a sorte do marido de Melania, o que falta no Arraial dos Democratas é precisamente o que um célebre filósofo dizia ser a coisa mais bem repartida entre os homens: bom senso. O que sobra é exatamente aquilo que não resolve nada, ou quase nada: democratas socialistas e democratas trotskistas.
O inquérito de impeachment da Câmara é, em muitos aspectos, o clímax de uma luta de 33 meses entre o presidente e o governo que ele herdou, mas nunca confiou.
O anêmico Donald Trump confirmou que o ex-governador do Texas deixará seu governo. Há rumores de que a saída de Perry já estava decidida antes mesmo de ele se envolver na controvérsia com a Ucrânia.
Os parlamentares estão examinando o papel de Perry nos esforços para pressionar o presidente da Ucrânia a investigar o rival político de Trump, o democrata Joe Biden.
Perry se recusa a dizer se concordaria com uma intimação dos membros do congresso que estão pesquisando se Trump solicitou que o governo da Ucrânia abrisse uma investigação sobre o candidato democrata Biden.
Bloomberg pode entrar no páreo
O ex-prefeito de Nova York, Michael Rubens Bloomberg, está pensando em entrar na corrida presidencial, enquanto as pesquisas sinalizam que a senadora Elizabeth Warren vem-se aproximando do ex-vice-presidente Biden.
A senadora é muito radical para o meio oeste dos Estados Unidos. Ela promete acabar com o setor de seguro-saúde privado dos Estados Unidos, aumentar os impostos, intervir no mercado financeiro e controlar as redes sociais.
A sua plataforma estatizante não é tudo. Isso significa que, se ela se tornar a candidata democrata à presidência, Warren ainda enfrentará um problema de “Pocahontas”, que ameaça o centro de sua campanha. Ela enfrenta acusações de exagerar seus antepassados indígenas para se beneficiar de programas de ação afirmativa durante seu tempo como professora de direito. Trump lhe apelidou de “Pocahontas”.
Segundo dados recentes da Kaiser Family Foundation (KFF), cerca de 157 milhões de americanos, ou cerca de 49% da população total do país, recebem seguro de saúde patrocinado pelo empregador (também chamado de seguro de saúde em grupo). O setor emprega cerca de dois milhões e seiscentos mil funcionários. Será um batalhão de empregados e usuários de seguro saúde que votará contra Warren.
A proposta de “seguro de saúde para todos” da senadora é totalmente fora da realidade. Ela ainda não explicou de onde vai tirar dinheiro para custear o seu projeto. Hospitais como o Memorial Sloan Kettering – a meca da luta contra o câncer, e a Cleveland Clinic – excelência em cirurgia cardíaca – deverão ser sucateados com Warren na Casa Branca.
Bloomberg está irritado com as propostas dos candidatos do partido democrata, se não são esdrúxulas ou mirabolantes, possuem aplicabilidade muito difícil. Os companheiros do ex-presidente Barack Obama dão a impressão que estão fazendo campanha para Trump.
O Federal Reserve Board constatou que, em 2016, 52% das famílias americanas possuíam ações, diretamente ou como parte de um fundo de aposentadoria. É outro grupo de americanos, que deve votar em Trump no ano que vem.
A fórmula da política “Trumpiana” para 2020: calúnia, injuria, difamação, esfregaços, teorias da conspiração e ataques esmagadores contra oponentes – temperada com o uso do poder presidencial. O cenário político do ano que vem será diferente de tudo o que o cidadão já presenciou nas eleições anteriores.
Supondo que o presidente Trump sobreviva ao processo de impeachment, ele sem dúvida desencadeará um ataque feroz a quem quer que seu oponente acabe sendo: Warren ou Biden. Para superar sua fraca posição nas pesquisas, o presidente tentará liquidar todos os seus oponentes. Tais atenuantes não afastam a suspeita de que os homens que estão na Casa Branca pretendem, sobretudo, nela permanecer.
As eleições de 2020 serão complexas, tanto para o candidato democrata quanto para a democracia dos EUA de maneira mais ampla. A investigação do impeachment já expôs até que ponto o marido de Melania está preparado para ir em busca da vitória. Trump mostrou que está disposto a fazer quase tudo para alcançar seus objetivos. Isso significa que ele se valerá de todos os poderes (armas) disponíveis para esmagar seus oponentes, devastar o partido da família Clinton e melhorar suas chances de garantir um segundo mandato.
Em favor do governo Trump, admita-se que o estado da atual economia, mesmo dando sinais de retração, é melhor do que o projeto estatizante de “Pocahontas”. Os republicanos são metódicos, estratégicos e organizados. Do outro lado da história, estão os democratas, que nunca aprendem: o eleitor americano vota com a mão no bolso e não com a ideologia.