Haddad sobe. Mas a turma do “não tô nem aí” dá de goleada

Candidato à Vice-Presidência da República, Fernando Haddad fala durante diálogo com a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) em Brasília. DF, 14/08/2018 - Foto Orlando Brito

Numa eleição tremendamente incerta – e, portanto, aberta – pesquisas de intenção de voto são como biruta de aeroporto. Podem mudar a qualquer instante diante de qualquer bafejo.

Basta ver o recalcitrante desinteresse dos eleitores. A pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta sexta, 17, crava que 56% dos entrevistados vão votar em branco, anular o voto ou ficar em casa.

É a turma do “não tô nem aí”. Como mostram todas as enquetes até aqui.

O poste sobe

Foto Ricardo Stuckert/Divulgação PT

Mas, se há alguma novidade na nova enquete é Fernando Haddad. A aposta do PT para se tornar o novo poste de Lula segue em alta gradual. Agora com 15% quando apontado como o candidato “apoiado por Lula”.

A má notícia é que sua rejeição é altíssima, de 54%. Além disso, no segundo turno o ex-prefeito perderia para Alckmin e empataria com Bolsonaro.

O capitão da reserva, por sua vez, segue firme com a preferência de 1 em cada 5 entrevistados. Votos suficientes para levá-lo ao segundo turno.

Telefone vermelho

Certo, até aqui, é que está tudo incerto. O presente e, mais ainda, o futuro.

Se virar presidente, Haddad deverá instalar um telefone vermelho na cela de luxo da Polícia Federal em Curitiba. Toda vez que tiver que pensar, o ex-prefeito consultará o presidiário mais famoso do mundo.

Ou perguntará à ONU, já que, ao que parece, o PT parece abriu mão da soberania.

Candidato a presidencia pelo PSL, Jair Bolsonaro. Foto Orlando Brito

Caso Bolsonaro seja o mandatário, o telefone vermelho ficará na sala de Paulo Guedes, o Posto Ipiranga do capitão do Exército. E se o Cabo Daciolo surpreender…

Chega. Hoje é sábado. Melhor torcer pelo Inter, que amanhã pode acabar a rodada em primeiro lugar do Brasileirão.

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