Falta de coordenação política já impõe derrotas ao governo no Congresso

O presidente eleito. Foto Orlando Brito

É comum que no início de governo a relação entre o Executivo e o Legislativo seja de parceria. Os projetos enviados ao Congresso Nacional são aprovados sem muitos problemas e os questionamentos da oposição em geral são derrotados. Mas a falta de coordenação do governo Bolsonaro inverteu essa lógica.

Nesta terça-feira (19), segunda semana de trabalho do Congresso Nacional, duas derrotas foram impostas ao governo. Uma na Câmara dos Deputados, que aprovou o regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 3/19, do deputado Aliel Machado (PSB-PR), suspendendo os efeitos do decreto presidencial 9.690/19, que atribui ocupantes de cargos comissionados a competência para classificação de informações públicas nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto.

A outra derrota foi na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) que aprovou convite para que o ex-ministro Gustavo Bebianno seja ouvido sobre as denúncias feitas pela imprensa sobre o uso de candidaturas “laranja” para desvio de recursos eleitorais. Ainda não foi marcada a data para a ida de Bebianno.

 

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