Aldo Rebelo decide concorrer ao Senado Federal

Político experiente, desta vez o ex-deputado e ex-ministro pretende conquistar uma vaga inédita de senador

Aldo Rebelo - Foto Orlando Brito

O ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, pretende ser candidato ao Senado Federal por São Paulo pelo PDT nas eleições deste ano. Aldo Rebelo, que militou muitos anos pelo PCdoB e foi ministro do Esporte e da Defesa nos governos dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, tinha pretensões de concorrer à Presidência da República, mas, diante do que ele classifica de “desorientação do momento político“, optou por concorrer ao Senado, onde pretende levar adiante suas ideias para solução dos problemas econômicos, políticos e sociais do Brasil – temas tratados em seu livro “O Quinto Movimento”, lançado no ano passado.

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes e o presidente do PDT, Carlos Lupi. Foto Orlando Brito

Aldo Rebelo decidiu entrar no partido fundado por Leonel de Moura Brizola depois de amplas conversações com seu presidente, Carlos Roberto Lupi, e o candidato a presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes.

Rebelo tem uma base eleitoral sólida em São Paulo, onde foi eleito por mais de uma legislatura como deputado federal. Os líderes do PDT acreditam que ele possa contribuir para ampliar os espaços políticos de Ciro Gomes entre os paulistas.

Rebelo tem credenciais para representar São Paulo no Senado Federal pela sua trajetória de vida na política, formação intelectual, valores, visão de País e comportamento republicano nas funções públicas que exerceu.

Sertanejo 

A educação foi um passaporte para tirá-lo da vida dura de sertanejo e alçá-lo a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e à militância do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Muito jovem, teve a vivência da política e formação teórica do campo da esquerda para solução dos problemas sociais do País.

O gosto pelo conhecimento da história do Brasil, que bem resumiu em seu livro “O Quinto Movimento”, o coloca na condição dos raros políticos de sua geração de enxergar para o momento atual soluções que estejam fora da agenda reducionista da esquerda e do neoliberalismo.

Rabelo demonstrou pelos cargos que exerceu capacidade de liderança e gestão, como no Ministério da Defesa e dos Esportes, responsável este pela organização da Copa do Mundo. Apesar dos elefantes brancos dos estádios construídos para a Copa, que não foram decisão dele, e da derrota da seleção brasileira, o legado da gestão de organização do evento é uma patrimônio da maquina pública.

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