Também o PSB fez convenção para decidir seu futuro nas eleições presidenciais. E decidiu que tanto não apresentará candidato ao Planalto, quanto não apoiará nenhum outro partido. Na verdade, a questão é mais complicada. Implica em que fará “aliança branca” com o PT em Minas Gerais, retirando a candidatura do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, ao Palácio da Liberdade. Em contrapartida, receberá a adesão para seus concorrentes aos governos do Amapá, Amazonas, Pernambuco e Paraíba.
Em Pernambuco por exemplo, o PT retirou a candidatura de Marília Arraes, em favor da possível reeleição do atual governador Paulo Câmara. As discordâncias resultaram em crise e culminou com a dissolução, depois revogada, do diretório do partido em Minas Gerais. Durante a Convenção Nacional do PSB, presidida por Carlos Siqueira, e com a presença do governador de São Paulo Márcio França, o clima ficou quente.
Márcio Lacerda defendeu a permanência de sua candidatura, mas foi derrotado. Carlos Siqueira, porém, disse que os candidatos do PSB aos governos dos estados terão a seu critério a possibilidade de apoiar os partidos de centro-esquerda. E que a neutralidade, não significa fica fora do cenário atípico dessas eleições.
