O encontro dos candidatos a presidente com prefeitos em Brasília

Henrique Meirelles em sua palestra para os prefeitos

Termina hoje a XXI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que reuniu desde terça-feira prefeitos e prefeitas de praticamente todas as 5.570 cidades brasileiras. O encontro que se realiza todos os anos tem foco voltado para debater as questões que envolvem as administrações públicas regionais. Em ano de eleições, virou cenário para que os candidatos a Presidente da República apresentem seus programas de campanha.

Pelo plenário do encontro passaram pelo menos uma dúzia de candidatos ao Palácio do Planalto. Organizado pelo presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, o evento acabou se tornando uma prévia do que serão os debates dos concorrentes à cadeira de Michel Temer no auge da campanha para as eleições de outubro.

Deputado Jair Bolsonaro – Foto Renato Alves/ObritoNews

Os presidenciáveis responderam a cinco perguntas feitas pela organização do encontro da mesma forma para todos sobre saneamento básico, pacto federativo, carga tributária, educação, saúde e assistência social. Cada um apresentou soluções, segundo seu entender.

Geraldo Alckmin fala aos prefeitos

Ciro Gomes, com voz branda, evitou o estilo que apresentou em outras campanhas. Foi mais sóbrio. Marina Silva, assim como Rodrigo Maia, teve apresentação discreta. Geraldo Alckmin falou de sua origem de vereador e prefeito e, como sempre, destacou seus feitos como governador de São Paulo. Henrique Meirelles relembrou à plateia a atenção que deu aos problemas dos prefeitos enquanto foi ministro da Fazenda do governo Michel Temer.

Guilherme Afif Domingos – Foto Renato Alves/ObritoNews

O mais aplaudido dos palestrantes nem é (ainda) candidato ao Palácio do Planalto. Foi Afif Domingos, presidente do Sebrae. Aliás, todos receberam aplausos. Uns mais, outros menos. Porém, Jair Bolsonaro, ao mostrar-se pouco familiarizado com os temas colocados nas perguntas, acabou recebendo também vaias.

Senadora Gleisi fala em nome de Lula

Para encerrar o encontro, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, leu uma carta de Lula. No texto lido pela parlamentar, o ex-presidente lamenta sua ausência no encontro devido a “uma sentença mentirosa”. Referia-se à sua condenação de 12 anos e um mês – aplicada pelo juiz Sérgio Moro e pelo colégio de magistrados do TRF-4 de Porto Alegre – por corrupção e lavagem dinheiro na ação penal do apartamento triplex no Guarujá, em São Paulo, e a consequente prisão, desde 7 de abril, na sede da Polícia Federal de Curitiba.

 

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