Há dois anos, em 2015, o plenário da Câmara estava repleto de parlamentares para um objetivo: eleger o novo presidente da Casa, em substituição potiguar peemedebista Henrique Eduardo Alves. O vencedor, Eduardo Cunha, do Rio de Janeiro, teve 267 votos. Seus concorrentes, Arlindo Chinaglia, 136; Júlio Delgado 100 e Chico Alencar, 8.
De lá para cá muita coisa aconteceu na vida do País. Depois que assumiu a principal cadeira da Câmara Federal, Eduardo Cunha aceitou o pedido de impeachment da então presidente da República Dilma Rousseff. Ela acabou perdendo o mandato em 31 de agosto de 2016, após longo e turbulento processo.
E o próprio Cunha também teve destino que pouca gente previa. Após longo e também atribulado processo, foi afastado da presidência da Câmara por determinação do Supremo. Foi levado a renunciar ao cargo, teve o mandato parlamentar cassado por seus colegas deputados e, por fim, foi preso em uma das etapas da Operação Lava-Jato, por participação em atos de corrupção. Hoje, está preso em Curitiba.
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