Após oito dias da greve dos caminhoneiros que culmina com a crise que atinge vários setores da sociedade e afeta a economia, tudo indica que o abastecimento de combustíveis nos postos de atendimento está voltando, aos poucos, ao normal.
O número de bloqueio nas estradas diminuiu, após o acordo e as medidas que o governo tomou para conter o problema. Frotas de caminhões escoltados por soldados das polícias militar e rodoviária e até das forças armadas começam a abastecer os tanques nas cidades e nos aeroportos.
O governo contabiliza um prejuízo de 13 bilhões de reais em sua arrecadação, com a baixa dos preços do diesel em 46 centavos, como parte de uma cesta de vantagens. Segundo o líder dos caminheiros, José da Fonseca Lopes, a greve só não terminou ainda por conta de grupos interessados em mantê-la para derrubar o governo.