Com certeza foi, na manhã dessa segunda-feira (21/09), uma das mais numerosas manifestações de uma só categoria de trabalhadores na Esplanda dos Ministérios contra o governo de Jair Bolsonaro.
Havia em torno de quatro mil funcionários e funcionárias dos Correios — especialmente carteiros vindos de várias cidades do país — bradando e portando faixas e cartazes contra a privatização da estatal.
Em greve há mais de 30 dias, reinvidicavam também presença de seus representantes na sessão do Tribunal Superior do Trabalho que julgou seu dissídio coletivo. O TST decidiu pelo reajuste de 2,6% e determinou o fim da paralisação.
A organização do movimento dos servidores do serviço postal brasileiro, porém, recomenda que a greve continue. Prometem dois novos protestos de igual proporção: no fim de setembro e no dia 3 de outubro, contra a reforma admistrativa proposta pelo governo.