Sem considerar o frisson que irá gerar a saída do deputado tucano Bruno Araújo do Ministério das Cidades, esta será uma semana de poucas atividades na seara do poder. Com o feriado da Proclamação da República – amanhã, 15 de novembro – os três poderes reduzem o ritmo de suas agendas.
Na Câmara, por exemplo, a previsão de votações de projetos importantes, como a reforma da previdência, fica para daqui a sete dias. Nem mesmo sessões não deliberativas haverá. O presidente da Casa, Rodrigo Maia, considera que, por conta do feriado, o deslocamento dos deputados nesse caso só traria gastos com passagens aéreas. Prefere concentrar esforço para a próxima terça-feira.
No Senado, o presidente Eunício Oliveira, preferiu colocar na pauta somente projetos que não envolvem polêmica e nem requerem quorum alto. No Judiciário, os tribunais superiores também terão agenda leve.
Já no Planalto, o presidente Michel Temer mantém rotina normal do Palácio do Planalto, com presença em audiências e pequenas cerimônias no palácio.
No Jaburu, receberá ministros e assessores para discutir estratégias de apresentação de projetos do governo que irão ao Congresso para apreciação dos parlamentares. E, obviamente, terá muita conversa sobre a reforma do ministério.