A expectativa dessa semana ficará para o fechamento de acordo da delação premiada de Antonio Palocci com os procuradores da Operação Lava-Jato. O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff, que está preso em Curitiba desde setembro do ano passado, contratou novos advogados. Substituiu José Roberto Batochio, contrário ao acordo de delação, pelo escritório Adriano Brettas, especializado no assunto.
Palocci, no depoimento perante o juiz federal Sérgio Moro, semanas atrás, disse estar pronto para colaborar com a justiça citando nomes, casos e, enfim, tudo que souber do atos ilícitos que envolvem grandes figuras da República. Porém, com a soltura de José Dirceu, Eike Batista, João Carlos Genu e José Carlos Bumlai, o ex-ministro teria mudado de ideia. Mas, com a negativa do Supremo em aceitar habeas corpus a seu favor, decidiu novamente pela delação.
Se realmente ocorrer e contiver as revelações que muita gente espera, o depoimento de Antonio Palocci com certeza irá engrossar as acusações da dupla de marqueteiros Mônica Moura e João Santana contra Lula e Dilma.
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