Aos 22 anos, Kim Kataguiri é um dos “nomes novos” não somente das eleições de 2018, mas também do cenário político nacional. Filho de metalúrgico com uma dona de casa, trabalhou como colunista da Folha de São Paulo e fundador e líder do MBL-Movimento Brasil Livre. Foi considerado em 2015 pela revista Time um dos 30 jovens mais influentes do mundo. Ativista aguerrido e famoso até ganhou perfil no Wikipédia, do Google. Participou intensamente das manifestações a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Com esse currículo, Kim Kataguiri lançou sua candidatura a deputado federal por São Paulo, pelo partido Democratas. Conta com o apoio da juventude considerada conservadora para garantir sua eleição. Concentra as atenções de sua campanha em encontros com sua militância não somente na capital paulistana, mas também no interior do estado. As redes sociais são outro ponto forte para contato com eleitorado. Tanto no Facebook, quanto no Instagram e no Twitter ele divulga os principais pontos de sua plataforma: defesa da Operação Lava-Jato, fim do foro privilegiado para autoridades e aumentar as penas para condenados por corrupção.
– Minha campanha é feita com a cara e a coragem. Minha principal bandeira é alertar as famílias do perigo das drogas, principalmente para seus filhos. Hilda Maria da Silva Ribeiro trocou seus sobrenomes pelo apelido como é conhecida: Hilda da Maçã do Amor. Já foi candidata a vereadora em Juiz de Fora, sua cidade natal. Agora em 2018 batalha para se eleger deputada estadual por Minas Gerais. Escolheu o PRB-Partido Republicano Brasileiro como legenda para a competição nas urnas.
Hilda da Maçã do Amor tem marketing próprio para vencer. Tem confiança na sedução de sua imagem vendendo nas ruas e feiras as frutinhas vermelhas e açucaradas. Distribui santinhos com sua foto e número aos transeuntes, motoristas de ônibus e táxis. É o verdadeiro corpo-a-corpo e boca-a-boca em busca do voto. Porém, sua batalha para eleger-se não para ai. Como os demais candidatos, também usa a força das redes sociais. No Facebook e no YouTube, por exemplo, prega com fala simples e direta a honestidade dos políticos.
Alexandre Frota sempre foi, desde rapaz, um personagem que reúne controvérsias. Hoje, aos 56 anos, é possuidor de um vasto cartel de histórias polêmicas. É o chamado “homem de tevê”. Ator, diretor de programas, ex-modelo, jogador futebol americano, trabalhou em telenovelas de várias redes de televisão e no cinema, estrelando filmes pornô. Participou de vários realities shows. É mais uma das figuras chamadas de celebridade com o desejo de entrar para carreira política. Assim, resolveu candidatar-se a um cadeira da Câmara Federal por São Paulo. Seu partido é o PSL, o mesmo do concorrente à presidência da República, Jair Bolsonaro.
É com esse perfil que Alexandre Frota pode desembarcar em Brasília como deputado, se os eleitores paulistas assim o decidirem. E ele está em intensa campanha. Em busca de votos, circula dia e noite pela capital de São Paulo e pelo interior. Espera conquistar apoio da classe artística e dos militantes do MBL-Movimento Brasil Livre, do qual é um dos líderes. Acha que ter participado ativamente das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff e ter apoiado a greve dos caminhoneiros significa garantia de votos. Assim como os demais candidatos nessa eleição, acredita na força das redes sociais. É em suas páginas do Instagram, Twitter e Facebook que divulga seu pensamento sobre a vida na política. Frota não perde um evento em que esteja presente seu candidato ao Palácio do Planalto. E até publica anúncio de Bolsonaro: – Não somos somente seguidores do Jair. E sim um exército de 53 milhões de eleitores.