Contrair a Covid-19 não é sina exclusiva de pessoas humildes, pobres e trabalhadores desconhecidos. Acomete também gente famosa e importante. Por exemplo, chefes-de-Estado, ministros, parlamentares, milionários, atletas e artistas de renome. A lista de mandatários que contrairam a doença agora é acrescida de um nome poderoso: Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
Antes dele, também os presidentes da Guatemala, Alejandro Giamattei; de Honduras, Juan Orlando Hernández; Jeanine Áñez, da Bolívia; e do Brasil, Jair Bolsonaro foram contaminados pela Covid, assim como o primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson. Por coincidência, todos ironizaram e minimizaram o surto sanitário que assola e martiriza a população do planeta. Coincidência ou, quem sabe?, ironia do destino.
É conhecido o tratamento de descaso que Donald Trump, de 74 anos, sempre dedicou ao tema. Desde o início do ano, quando surgiu o surto do Coronavirus, espalhou milhões de mensagens nas redes sociais com afirmações contraditórias sobre o tema. Mister Trump desdenhou a Covid como se a considerasse de gripezinha.
Aliás, foi também nas redes sociais que anunciou-se, agora, vítima da Covid. Comunicou que tanto ele quanto a primeira-dama Melania ficariam em isolamento na Casa Branca por terem sido vitima da doença. Porém, por precaução, os médicos decidiram transferi-lo para um hospital militar em Washington. De lá, fará despachos administrativos.
Segundo se informa, o presidente americano tem sintomas de febre, vômitos, cansaço, falta de ar e dores no corpo. Está recebendo Vitamnina D e um coquetel de anticorpos para conter o vírus. Não se tem notícia de que o presidente americano tenha seguido o mesmo tratamento de seu amigo Jair Bolsonaro, valendo-se receita da cloroquina.
Não se sabe também se Donald Trump, do Partido Republicano, irá recuperar plena saúde em tempo de participar daqui a duas semanas do próximo debate com seu rival do Democaratas, Joe Biden, na corrida para as eleições do dia 3 novembro. Menos ainda qual será o impacto negativo (ou positivo) em sua campanha para reeleição.
Já Biden, fez o teste da Covid, mas o resultado foi negativo. Desejou ao rival agora contaminado pelo Coronavírus recuperação imediata. O mesmo fizeram Vladimir Putin, Emmanuel Macron, Angela Merkel, Justin Truddeau, Jair Bolsonaro e outros chefes-de-Estado. E também Tedros Adhanom, presidente da Organização Mundial de Saúde, de quem Trump virou desafeto.
Os Estados Unidos já contabilizam 208 mil mortos, vítimas da Covid.
