Torcendo agora para que o Brasil se classifique para a próxima Copa do Mundo, em 2022, no Catar.
Depois do fiasco da fraca Seleção mal convocada, mal treinada e mal escalada, espera-se que apareça um técnico inovador, não ultrapassado, que tenha menos papo-furado e comande um time mais eficiente, competitivo e vencedor. E que o fracasso não lhe suba à cabeça.
Para isto é necessário grande renovação na direção da própria Confederação Brasileira de Futebol, também mal dirigida, mal administrada, sem respeito. E mal afamada. O passado, aliás, recente da diretoria da CBF – como todos sabem – não é bom.
Os três últimos presidentes têm problemas graves com a justiça. Há prisão e processos policiais aqui no Brasil e no Exterior. Há suspeitas e acusações de convocações de atletas com interesses duvidosos. Uma vergonha. Algo que não condiz com a tradição do bom futebol que nos proporcionou cinco títulos mundiais.
O governo do Catar está concluindo a construção de nove novos estádios e a renovação de três outros. As doze arenas irão receber o grande festival do futebol mundial organizado pela FIFA em sete cidades-sede: Al-Daayen, Al-Khor, Al-Rayyan, Al-Shamal, Al-Wakrah, Doha e Umm Slal.
Pela primeira vez na história, a Copa do Mundo será disputada no fim do ano. No Golfo Pérsico, os meses de junho e julho têm temperatura pouco adequadas para competições esportivas, com calor que atinge marcas que beiram os 50 graus centígrados.
Os 12 estádios têm projetos arrojados e todos eles trazem inovações tecnológicas de controle do clima. Por exemplo, sistema de emissão de carbono para a marca zero e redução da radiação solar. Depois da Copa, serão desmontados e doados a países em desenvolvimento.
Enfim, torcendo para que o mau futebol da Seleção, como agora na Rússia, seja somente uma lembrança e passe longe desses estádios que acolherão as equipes que disputarão a próxima Copa do Mundo. Quem sabe o belo e moderno Estádio de Doha seja o palco do nosso hexa.