Os dois aviões da Força Aérea que voaram para a China com a finalidade de resgatar os brasileiros que moram em Wuan já estão retornando ao Brasil e devem pousar na noite desse sábado na Base Militar de Anápolis.
São 40 homens, mulheres e crianças que residem na pronvíncia chinesa de Hobei e que buscam, voltando ao Brasil, sair do foco do Coronavírus. Além deles, estão a bordo 24 tripulantes, entre os pilotos e médicos. E ainda 6 estrangeiros que desembarcarão na escala dos aviões em Varsóvia, na Polônia.
Nos aviões foram instaladas poltronas especiais e macas para a eventualdiade de atendimento de emergência. Todos os passageiros usam máscaras e ao longo do vôo passam por exames de saúde. Ao chegarem à Base Aérea de Anápolis, perto de Goiânia, deverão passar por check-up e seguirem para as instalações especialmente preparadas para recebê-los.
Técnicos da ANVISA-Agência Nacional de Vigilância Sanitária fazem parte do esquema de de atendimento especial que o governo intitula de Operação Regresso à Pátria Amada, com a participação de todos os ministérios, especialemnte da Defesa e da Saúde. A previsão que a quentena para os brasileiros que chegam da China dure 18 dias.
Não há até agora nenhuma confirmação de que um dos retornantes esteja infectado pelo Coronavírus. Porém, se surgir algum caso, o paciente será transporado de helicóptero para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília.
Estima-se que até agora em todo o mundo em torno de 31 milhões de homens, mulheres e crianças foram já contaminados pela epidemia do Coronavírus. O número de mortos é 638. Inclusive o médico chinês Li Wenliang, de 34 anos, que alertou as autoridades o surto do mal assim que teve início, há três semanas. Aproximidamente 60 milhões de pessoas estão em regime de isolamento na China.
Os reflexos da epidemia do Coronavírus são impressionantes e em muitas áreas. No comércio, na indústria, na produção rural, na fabricação de inúmeros produtos, inclusive da informática. No campo do turismo, as viagens internacionais cairam de maneira marcante. Há navios repletos de passageiros retidos em regime de quarentena em Hong Kong, no Japão,
na Europa e nos Estados Unidos. E praticamente todos os países estão, assim como o Brasil, com programas de resgate de seus patrícios.