Campanha Brasil a dentro – O descontraído José Américo, Ingred Assis e Soraya Thronicke

José Américo da Silva tem humor de sobra. Vendedor ambulante no famoso Mercado Vero-o-peso, na beira do Rio Guamá, em Belém, aposta em seu charme pessoal para eleger-se deputado estadual pelo partido Solidariedade do Pará. Registrou no tribunal regional eleitoral o apelido como é conhecido: Viado da Bike.

Em sua campanha prioriza, o contato pessoal com os eleitores, sempre percorrendo os bairros da periferia de Belém em sua vistosa bicicleta e vestido de terno rosa pink.

As redes sociais também fazem parte dos planos de José Américo da Silva para eleger-se. Tanto que em sua página do Facebook ele manda seu recado: – Antes e sobretudo sou um ser humano, tenho direito de concorrer a esta eleição como um cidadão de bem, só porque sou engraçado as pessoas acham que não mereço respeito? Prefiro ser viado do que ser ladrão.

Não há somente histórias burlescas e personagens de pegada cômica nessa eleição. O caso do candidato José Américo da Silva, no Pará, é bem diferente por exemplo de Ingred Assis, que concorre a uma vaga pelo governo do estado de Santa Catarina. A professora de 30 anos e do sindicato dos servidores da educação em Florianópolis oferece seu nome verdadeiro aos eleitores para governar sua terra.

Ingred Assis é de origem indígena, da etnia Sateré-Mawé, e ao lado de seu vice, Ederson Silva, espera nos últimos dias de campanha melhorar a performance da chapa, atualmente com 1%, nas pesquisas. Confia no apoio da concorrente ao Palácio do Planalto Vera Lúcia do PSTU, seu partido, para chegar a vitória.

Se depender do eleitorado do Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke advogada de 45 anos será sua segunda senadora. A outra é Simone Tebet, com mandato em Brasília. Candidata pelo PSL, Soraya tem discurso afinado com o candidato de seu partido à presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro. Ela repudia a invasão de terras de produtores rurais, defende a desburocratização do Estado e a redução de impostos. Quanto a indicação nas pesquisas que apontam rejeição a Bolsonaro por conta de suas declarações contra as mulheres, a candidata atribui às fake news.

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