Começam a chegar a Brasília as caravanas que compõem a Marcha Nacional Lula Livre, composta por integrantes das centrais sindicais, inclusive dos Sem-Terra, com previsão de reunir em torno de cinco mil militantes. Vêm pedir, na Esplanada dos Ministérios a partir de quarta-feira, a liberdade do ex-presidente Lula, preso em Curitiba por corrupção no processo do triplex de Guarujá.
Quarta-feira é a data-limite no Tribunal Superior Eleitoral para o registro das chapas com os nomes definitivos que concorrerão ao Palácio do Planalto. São até agora certas 13 candidaturas a cumprirem a exigência legal. A pendência fica para o PT que anuncia Lula como candidato, mas enfrenta a realidade da inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa. Por isto, o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o substituirá, tendo como vice Manuel D’Ávila, do PCdoB.
Os manifestantes se deslocam a pé, em comitiva. Partiram de vários estados, em três comitivas chamadas de Coluna Prestes, Coluna Teresa de Benguela e Ligas Camponesas. Vêm juntar-se a outro protesto: o da greve de fome pró-Lula, em frente ao Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes.