A última vez que Jair Bolsonaro havia aparecido em público foi no dia 20 de janeiro, na viagem que fez a Paramaribo, ao lado dos presidentes Chandrikapersad Santokhi, do Suriname, e Mohamed Irfaan Al, da Guiana. Momentos depois, soube da morte da mãe dele, dona Olinda Bonturi, em São Paulo. Cancelou o restante do programa de sua viagem e voou de volta ao Brasil para particiar dos funerais
Dona Olinda faleceu aos 94 anos, após duas paradas cardíacas. Antes de voltar a Brasília, Bolsonaro foi a uma casa lotérica para apostar na Megasena. Depois, já na Capital, cancelou todas as agendas que mostrassem sua imagem. Somente se viu o presidente em dois rápidos vídeos com seus apoiadores à saída do Palácio Alvorada. Em um deles, a estudante Hadassa Gomes, de 19 anos, o chamou de farsa por citar o versículo “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João, 8:32). Em outro, também com fãs, à saída de para a missa, criticou os parlamentares. Disse que eles inflam o orçamento.
Ontem, quinta-feira, pela manhã, Jair Bolsonaro foi à missa de sétimo dia de dona Olinda, oficiada pelo Arcebispo Militar do Distrito Federal, na Catedral Nossa Senhora Rainha da Paz. Com ele, a primeira-dama Michelle, que é evangélica, e os generais Augusto Heleno, Braga Neto e Luiz Ramos, além dos ministros Paulo Guedes, Flávia Arruda, Fábio Faria e Ciro Nogueira. Marcelo Queiroga, da Saúde, não compareceu. Há rumores de que pode deixar o governo.