O ex-ministro Aldo Rebelo confirmou agora à noite a Os Divergentes que aceitou o convite do Partido Solidariedade para ser candidato a Presidente da República. A ficha de inscrição do novo filiado foi registrada nesta quinta-feira, entrando no sistema como data oficial de admissão. O prazo final para filiações encerra-se na sexta-feira, dia 13 de abril.
Ontem à tarde Rebelo anunciou seu afastamento do PSB, partido a que estava filiado desde setembro do ano passado, quando saiu do PCdoB.
O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, está organizando uma cerimônia oficial de recepção a Aldo Rebelo para a próxima segunda-feira, em São Paulo. Nessa oportunidade, deverá ser lançada a pré-candidatura do novo membro. Semana que vem Aldo Rebelo irá a Brasília para ser apresentado à bancada e demais instância da direção nacional do partido.
Segundo Rebelo disse a este blog que não se deve estranhar sua adesão a essa agremiação, pois o Solidariedade é um partido que atende perfeitamente à sua configuração de homem público: é uma entidade de origem nas lutas da classe operária, com uma linha ideológica de pegada sindical e com ideologia compatível a seus ideais conhecidos. Como se recorda, o ex-ministro tem origem no Partido Comunista do Brasil, o PCdoB.
Os pontos principais de convergência são a participação defesa e fortalecimento do proletariado como classe (independente das questões identitárias), que se configura na redução das desigualdades, atenção e resguardo da soberania nacional, o nacionalismo, o desenvolvimentismo, a defesa nacional e os princípios éticos de gestão e condução das instituições do estado, entre outras visões do futuro do Brasil (como educação, ciência etc.).
A aproximação com esse grupo político deu-se a partir da divulgação do manifesto de Aldo Rebelo pela união nacional (publicado na íntegra em primeira mão neste blog), quando dezenas de dirigentes do Partido Solidariedade e de seu braço operário, a central sindical Força Sindical, assinaram um manifesto de apoio aquele ideário.