O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, recriou hoje a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) para aumentar o poder de cobrança sobre o desempenho financeiro e administrativo das empresas públicas.
O governo está prevendo para 2016 um déficit primário de R$ 3 bilhões para o conjunto das estatais, sem incluir os resultados da Petrobras e a Eletrobras.
O novo titular da Sest, Fernando Soares, que passa a se reportar diretamente a Dyogo de Oliveira e a ter maior ascendência sobre os dirigentes das estatais, recebeu a missão de fazer uma avaliação sobre o desempenho financeiro das 160 estatais da União, identificando aquelas que operam no vermelho e devem ser privatizadas. Terá, ainda, que implantar práticas de governança nas empresas para evitar desvios de dinheiro público.
O Planejamento entende que só se justifica a existência de uma empresa estatal que tenha produtividade, eficiência, custos compatíveis com o interesse do setor público e atenda as necessidades da população.