Os ministros da Justiça, Eugênio Aragão, e da Fazenda, Nelson Barbosa, já comunicaram seus auxiliares que não vão fazer a transmissão de cargo a seus sucessores por entenderem que o atual processo de impeachment Dilma Rousseff é um golpe.
A decisão de Aragão e Barbosa deve ser a mesma da maioria dos ministros e secretários especiais solidários à Dilma Rousseff. Um fato inédito na história do País em que a transmissão dos cargos de ministros será feita por funcionários de segundo e terceiro escalão.
No Ministério da Justiça todos os secretários vão pedir exoneração, menos a titular da Secretaria Nacional de Grandes Eventos, Regina Miki, e o Secretário de Grandes Eventos, Andrei Rodrigues.
Como os dois estão coordenando as ações de segurança das olimpíadas, Aragão pediu que aguardem as definições do novo ministro para não ter descontinuidade de ações em andamento.