As medidas do governo de estímulo ao crescimento da economia a serem submetidas ao presidente da República em exercício, Michel Temer, devem se restringir a melhorias de gestão e produtividade dos setores empresariais e da própria administração pública. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem deixado claro que não há mais espaços no orçamento de 2016 para absorver custos com eventuais benefícios fiscais para estimular a atividade de uns e outros setores da economia.
Isso explica a razão do ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, ter feito uma longa apresentação a Temer sobre os benefícios de implantação de um programa de desburocratização para reduzir os custos administrativos de produção, comercialização e exportação do setor empresarial. A equipe econômica de Meirelles está de olho apenas nos impactos que algumas destas medidas possam ter sobre os gastos públicos.
O governo ficou de divulgar as medidas dentro de 15 dias, depois que forem aprovadas em reunião da área econômica com o presidente Michel Temer.