Concessões de elétricas vão estancar prejuízos da União, mas geram pouca receita

As concessões da Amazonas Distribuidora de Energia, da Boa Vista Energia, da Companhia de Eletricidade do Acre, da Companhia Energética de Alagoas, da Companhia Energética do Piauí e das Centrais e Elétricas de Rondônia, anunciadas hoje no Programa de Parceiras de Investimentos (PPI), servirão mais para estancar prejuízo do que para gerar resultados aos cofres públicos.

De janeiro a junho, o conjunto destas seis distribuidoras deram um prejuízo de R$ 1,8 bilhões à União. Ao fazer a concessão por 30 anos por estes serviços de distribuição de energia e venda de ativos, a União deverá receber um fluxo de recursos, que, embora não seja significativo, segundo especialistas do setor elétrico, é melhor que a atual situação de descontrole nos gastos destas empresas.

Os preços que serão fixados pela União para estas empresas já levam em consideração todas as dívidas no mercado e os encargos de pessoal, que terão que ser assumidos pelo vencedor da licitação da concessão.

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