Sensatez… Pelo menos na entrevista à jornalista Renata Pennafort publicada no sábado, 17, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) exibiu sensatez. Fugiu ao padrão de parte da chamada ‘esquerda’, que cedo fez associações eleitoreiras em cima do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu auxiliar, Anderson Gomes.
…numa hora destas. Pode ser sonho de uma tarde sangrenta do verão carioca, mas não seria nada mau se os lados opostos do polarizado cenário político brasiliano adotassem um pouco de bom senso.
Lá, como cá. Itália e Alemanha vivem a indefinição de seus eleitores que não querem dar maioria a nenhum grupo partidário – provocando, com isto, estranhas alianças. O cenário de além-mar e as pesquisas eleitorais por aqui indicam que o Brasil não está sozinho. Lá, como cá, a barafunda político-partidária é sinal dos tempos pós-polarização esquerda x direita.
Fase de grupos. Quem tem 15 candidatos não tem nenhum. Com este enxame de postulantes, a eleição presidencial de 2018 ruma ao segundo turno. O primeiro round, a persistir este cenário, será fase de classificação.
Plim-Plim militante I. Se alguém do PT ou do PSOL estivesse editando o Jornal Nacional, da TV Globo, não faria melhor. Mais do que intensa cobertura jornalística, o principal noticiário global tem dado espaço deveras favorável, na figura da vereadora carioca assassinada Marielle Franco (PSOL), às causas que a esquerda considera serem exclusividades suas.
Plim-Plim militante II. O JN juntou-se, assim, às novelas das 9h, que se tornaram vitrines das causas das minorias. Sem o ranço propagandístico dos blogs sujos. Não à toa, o MBL esbraveja contra a emissora dos Marinho.
“Se alguém do PT ou do PSOL
estivesse editando o Jornal Nacional,
da TV Globo, não faria melhor”.
Se for driblar… Neymar já juntou dinheiro suficiente para passar o restante da vida sem trabalhar. Ainda que muito esbanje sobrará numerário para as próximas gerações. Mas, dinheiro atrai dinheiro.
…não beba. Assim, como não é proibida, a propaganda de uma cerveja – antítese do que o esporte representa – é estrelada pelo ídolo do futebol nacional. Qual o problema? Ao assistir aos reclames da cervejaria, jovens podem associar o sucesso futebolístico à bebida alcóolica, única droga legalizada no Brasil. Nada a ver.