Na noite brasiliense, a previsão de gente experiente do Congresso é de não é dessa vez. Acham que Michel Temer cai, por fadiga de material, lá para agosto ou setembro, na segunda ou na terceira denúncia – que ainda serão apresentadas pelo procurador Rodrigo Janot – ou abalroado por algum fato novo trazido pelas delações que estão no forno.
Para esses observadores, acostumados a fazer contas, a oposição só consegue os 342 votos para afastar o presidente se conseguir adiar a votação para agosto. Hoje não.
Nada disso impedirá, porém, a continuidade do clima de incerteza. Como bem disse ontem o senador Tasso Jereissati, vamos viver de crise em crise. E ver o que sobra até um desfecho.
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