Serra terá dois secretários executivos

Embaixador Sérgio Amaral

Com a troca de governo, o grupo ligado ao PSDB, que andou fora dos principais postos na era petista, voltou a dar as cartas no Itamaraty. A mais importante embaixada brasileira, Washington, por exemplo, será ocupada por um outro ex-ministro de FHC, o embaixador Sergio Amaral.

Mas o chanceler José Serra, que tem experiência de gestor, não está fazendo  a mesma política de terra arrasada de vários de seus colegas de Esplanada, que demitiram antes e foram conversar depois. Serra deve manter no cargo, pelo menos por algum tempo, o secretário geral Sergio Danese, que comanda a administração da casa de Rio Branco.

Para isso, Serra vai fazer uma engenharia política e terá duas secretarias gerais (ou executivas). Enquanto Danese cuida das questões diplomáticas, na outra secretaria estará o embaixador Marcos Galvão, focado totalmente no comércio exterior. A pedido do chanceler, Galvão – um especialista em negociações comerciais na OMC – está retornando ao Brasil para assumir a função.

Sabiamente, Serra também está reservando uma boa embaixada a seu antecessor, Mauro Vieira, que teve comportamento profissional irrepreensível na transição. Mas só depois do desfecho do impeachment no Senado.

 

Deixe seu comentário