O mercado gostou e a bolsa subiu enquanto circulavam, entre investidores e consultorias, durante a tarde, mensagens frenéticas noticiando que o PSD estava lançando a candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, à presidência. De fato, o líder do partido, Marcos Montes, havia relatado aos jornalistas que, diante do convite da bancada do PSD, o ministro “praticamente” aceitara a candidatura.
Logo, logo, porém, Meirelles e seus aliados caíram na real e o ministro correu ao Twitter para desmentir que esteja pensando em candidaturas neste momento e que está totalmente empenhado no trabalho de condução da recuperação da economia.
Há quem diga, porém, que foi um recuo estratégico, e que bate em Meirelles um coração candidatíssimo, aguardando apenas o momento de se revelar.
Alguém, porém, terá lembrado ao ministro que se, nas atuais condições, já é missão quase impossível retomar a normalidade nas votações do Congresso e aprovar reformas como a da Previdência, imagine com o ministro da Fazenda em campanha eleitoral!
O Planalto, que precisa a todo custo reaglutinar sua base para votar a segunda denúncia contra Michel Temer, não quer nem ouvir falar do assunto.