O governador Márcio França teve um encontro em São Paulo com Ciro Gomes e dirigentes do PDT. A principal constatação dos pedetistas foi a de que França, hoje, é um poço até aqui de mágoa com o ex-governador Geraldo Alckmin. O sucessor se sentiu traído porque Alckmin passou a dar apoio exclusivo ao candidato do PSDB, João Dória, ao governo de São Paulo, quando a combinação entre eles era de que o ex-governador teria dois palanques no estado.
Com isso, França está se sentindo liberado a apoiar a possível decisão de seu partido, o PSB, de apoiar Ciro – que ganharia um providencial palanque no maior estado do país, uma boa dose de Nescau para fortalecer sua candidatura lá.
Neste momento, boa parte das forças políticas, do Planalto ao PT, passando pelo PSDB, se dedicam a dinamitar as alianças que o candidato do PDT está quase fechando com o PSB e partidos do Centrão como o DEM eo PP. Acham que Ciro sairá muito fortalecido se concretizá-las, tirando votos tanto dos petistas, à esquerda, quanto dos tucanos, na centro-direita.
É isso mesmo. O lema da semana, na eleição presidencial, é todos contra Ciro.