Se levadas em conta as pesquisas do momento, mais da metade do eleitorado está sem candidato no debate TV Gazeta/Estadão/Jovem Pan/Twitter deste domingo com a ausência de Jair Bolsonaro e de Lula. É um debate do segundo pelotão, daqueles que poderão acabar disputando a terceira vaga no segundo turno – que, obviamente, não existe. Isso certamente terá contribuído para reduzir a audiência.
Talvez por isso, Marina Silva (Rede),Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) tenham entrado em campo de sapato alto, manifestando solidariedade a Jair Bolsonaro e criticando a violência. Ainda assim, o principal embate hoje no segundo pelotão ficou claro já no primeiro bloco: ainda que sem maiores agressões ou caneladas, Ciro perguntou para Marina e vice-versa.
Ciro e Marina protagonizam hoje uma disputa ferrenha pelos votos que Fernando Haddad não herdar de Lula, e embora ela tenha se mantido na frente até poucos dias atrás, o ex-govermador do Ceará cresceu nas pesquisas mais recentes, chegando a ultrapassá-la.
Geraldo Alckmin usa o debate para exercitar seu novo discurso, o da pacificação, mas vem sendo o alvo preferencial dos adversários. Recebeu uma pergunta atravessada de Henrique Meirelles sobre os ataques a Bolsonaro e levou pancada de Marina Silva na oergunta na jornalista Vera Magalhães sobre corrupção.
Henrique Meirelles, embora não seja ameaça para ninguém nas pesquisas, está funcionando como saco de pancadas dos colegas, e respondendo a perguntas sobre seu patrimônio, dinheiro no exterior e seu corrículo como banqueiro.