Os petistas hoje se dividem entre os que querem esticar a corda e protelar ao máximo a decisão do TSE que vai negar o registro da candidatura Lula e os que torcem para que esse desfecho saia logo, temendo que restará pouco tempo para tornar Fernando Haddad conhecido do eleitor de Lula. Os dois lados têm razão, mas um fato é inegável: o debate eleitoral, seu noticiário e repercussão, continua se travando em torno do ex-presidente. Lula, que continua liderando as pesquisas e, lá atrás, congelou o quadro com as dúvidas sobre a sua participação. Ele continua dono da bola – por mais incrível que possa parecer para um sujeito que está na cadeia há mais de quatro meses.
A única certeza, entre aliados e adversários, é que o cenário vai continuar no freezer até o TSE resolver o assunto, seja antes de 31 de outubro, quando começa a propaganda na TV, seja na primeira semana de setembro. No resumo da ópera, será uma campanha mais do que curta, curtíssima, limitando as reviravoltas.