A crise da sentença maldita. Até chegar à boca do secretário especial de Cultura, Renato Alvin, essa assertiva fatídica foi repetida com sentidos diferentes, desde seu formato original, em cada século, em contextos diferentes. Começou como uma referência linguística pelo advogado Frederich Karl von Moser, no final do século XVIII; em meados do século XIX a sentença básica como conhecemos foi captada pela pena do nacionalista austríaco Georg von Schönerer, ainda com o sentido sociológico da expressão “cultura”, como uma das bases do Pangermanismo, que preconizava a unidade todos os povos de língua alemã. No século XX, foi apropriada pelo marqueteiro nazista Joseph Goebbels, como instrumento de propaganda, que na época era uma palavra nova, para doutrinação política e lavagem cerebral das massas. No século XXI ganhou novamente o mundo cono escândalo, desta feita como casca de banana para derrubar o secretário brasileiro. Alvin desculpou-se alegando ignorância, escafedendo-se rapidamente batendo a porta dos fundos. Pano rápido.
Os caminhos da sentença maldita na crise da Cultura
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