No PT de Haddad, corruptos são os outros

Carreata em Maceió: Renan, Haddad, Renan Filho e o deputado Raimundão. Foto Ricardo Stuckert/PT

Adversário da Lava-Jato, a operação policial que pela primeira vez na história condenou a elite branca e rica, o PT de 2018 está anos luz da sigla fundada há 38 anos. Naqueles tempos, bastava uma modesta suspeita de malversação para que um pedido de CPI fosse sacado.

O tempo passou e nada mais parece constranger a legenda. Depois de ter sido apanhada roubando ou deixando roubar bilhões de reais, como comprovou a Lava-Jato e o Mensalão, a legenda que já representou a esperança de que era possível fazer política com ética parece ter adotado a corrupção seletiva.

Uma foto distribuída pelo PT no domingo, 2 de setembro, mostra Fernando Haddad, emulando a ideia Lula, em campanha nas Alagoas ao lado do senador aliado Renan Calheiros. Denunciado por corrupção pela Lava-Jato, Renan responde a 17 inquéritos no STF. A legenda da foto poderia ser: corruptos são os outros.

Deixe seu comentário