O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse agora à tarde que caberá ao governo cubano providenciar a logística para retirar do Brasil os 8.000 médicos chamados de volta a seu país. Isso tende a dificultar e tornar mais lenta a volta para casa desses médicos.
Só para lembrar: quando eles chegaram ao Brasil, em meados de 2013, muitos foram transportados em aviões da FAB para chegar a seus destinos, sobretudo aqueles que foram trabalhar nos rincões mais distantes. Na ocasião, no governo Dilma, foi montada uma megaoperação para a chegada dos cubanos, que sofriam oposição de médicos brasileiros que iam a aeroportos e outros locais vaiá-los.
Agora, depois de prestar seus serviços aos brasileiros, e acabar sendo queridos por eles, os médicos estão sem carona para sair de onde estão, e alguns não terão recursos próprios para isso. Vão ter que esperar ajuda do governo de Cuba.
Há quem tenha apontado certa ponta de maldade na afirmação do vice presidente eleito, Hamilton Mourão, quando disse, também hoje, acreditar que metade dos 8 mil não devem ir embora…