Faltava um grão-tucano preso na narrativa da Lava Jato. Na interpretação dos lavajatistas, aqueles que conhecem bem as injunções de Curitiba, a força tarefa e demais estrategistas da operação andavam incomodados com a crítica de que, enquanto Lula e outros estão encarcerados, não havia nenhum procer do PSDB na cadeia. Agora, tem Beto Richa.
Esse argumento não vinha sendo usado apenas pelos petistas, mas por outros candidatos, como Marina Silva e Ciro Gomes, que usaram debates e entrevistas para reclamar dos excessos do Ministério Público e da Justiça e acusá-los de ter dois pesos e duas medidas.
Em vez de soltar Lula, preferiram encontrar um tucano de alta plumagem para prender.
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