O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é presença certa na posse de Jair Bolsonaro em 1 de janeiro, segundo os serviços diplomáticos. É grande a proximidade do presidente eleito com Israel, e o que está arrepiando os cabelos da turma do Itamaraty é a forte possibilidade de Bibi trazer na bagagem uma cobrança para que Bolsonaro cumpra a polêmica promessa de, a exemplo dos EUA, transferir a embaixada brasileira de Telaviv para Jerusalém.
Pior ainda vai ser, na visão diplomática, se Bolsonaro resolver aproveitar o embalo para cumprir uma outra promessa de campanha, a de retirar a embaixada da Palestina do Brasil. Espera-se que esse tremendo retrocesso entre para o rol dos compromissos não cumpridos, como a decisão de retirar o pais do Tratado de Paris.